sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Feliz Carnaval



Observa e pinta.
1. amarelo
2. vermelho
3. azul claro
4. verde escuro
5. laranja
6. roxo
7. rosa
8. castanho
9. azul escuro

Contactos Úteis

Centro de Desenvolvimento Sol
Apoio Psicopedagógico
Reabilitação Psicomotora
Terapia da Fala
Terapia Ocupacional
Psicologia
Neuropsicologia
Pólo Angra do Heroísmo: Sónia Corvelo, Grota do Vale nº40, 295215010
Pólo Agualva: Márcia Silva, rua da Igreja, 12 Agualva, 963 555 227
Pólo Cabo da Praia: Luísa Santos, Casa do Povo do Cabo da Praia, 963277941/968529814

Reabilitação na Comunidade
Apoio Psicopedagógico
Professora de Apoio
Reabilitação Psicomotora
Neuropsicologia Clínica
Orientação Vocacional e Profissional

Praia em Movimento
Departamento de Acção Social
Núcleo de Crianças e Idosos
Praça Francisco Ornelas da Câmara
963 555 227/915 772 360

LINHA DIRECTA CIDADÃO/ DEFICIÊNCIA:
(+351) 21 795 95 45

e-mail: inr@seg-social.pt

A Dica!


O GenVirtual foi desenvolvido com tecnologia de Realidade Aumentada, possibilitando adicionar no mundo real objectos virtuais musicais que simulam sons de diferentes instrumentos musicais de corda, sopro e percussão.
O ambiente virtual tem como principal objectivo restabelecer ou melhorar as funções motoras e cognitivas por meio de experiências musicais de criação, reprodução e audição sonora e musical, jogos de siga-sons-e-cores e brincadeiras rítmicas. Os sons são percutidos tocando nos elementos virtuais com as mãos.
A adição dos objectos virtuais no cenário real ocorre através do reconhecimento dos cartões de símbolos musicais de diferentes cores e tamanhos. A identificação dos símbolos dos cartões ocorre por uma webcam, ligada ao computador que associa o símbolo ao som respectivo.

Nos próximos meses

Congresso Nacional de Psicologia da Saúde
Lisboa, Portugal
11-13 de Fevereiro 2010
Www.ispa.pt

Desordens Neuromusculares
Sydney, Australia
26-27 de Fevereiro 2010
www.parentproject.org.au/


Doenças Raras e Medicamentos

Buenos Aires, Argentina
18-20 Março 2010
www.icord2010buenosaires.net/

Doença Falciforme
Leicester, Reino Unido
14-16 Abril 2010
www.dmu.ac.uk/


Congresso Mundial de Psicomotricidade
Verona, Itália
6-10 Maio 2010
http://www.ciserpp.com/


Congresso Nacional de Psicomotricidade
Lisboa, Portugal
13-15 Maio 2010
www.congressonacionaldepsicomotricidade.com/

Testemunho

Sou mãe de duas princesas, de 9 e 3 anos. A mais nova nasceu 12 minutos antes da irmã completar 6 anos e a todos ela diz que a irmã foi a prenda dos 6 anos e a melhor prenda que teve na Vida. Para além desta surpresa, o bebé trazia consigo o cromossoma da diferença, sem que fosse detectado durante a gravidez – a Trissomia 21, que a todos surpreendeu, a nós directamente sempre pela positiva!
Assim que saí da maternidade esperava-me em casa uma pesquisa efectuada na internet sobre o pior dos cenários de Trissomia 21.
Li tudo de “fio a pavio”, e depois de tudo ler, jurei a mim mesma que iria lutar por um milagre de Amor para a minha filha, e reverter todo aquele cenário negro com que me deparei. Era minha filha e precisava de mais apoio ainda do que a irmã, mas sem deixar a irmã de fora ou para trás, “arregacei” as mangas e “fui à luta”, tendo como fortíssimos apoiantes, que de braço dado estavam sempre ali, a irmã e o pai.
Desde sempre que soube o papel preponderante que a música tem na vida, no desenvolvimento, educação e formação das crianças. Ainda no útero, eu cantava para as minhas filhas, ouvia muito música, de preferência clássica, ou desons da natureza, como forma de relaxamento e assim nas minhas rotinas diárias a música era, e é, uma forte componente.
Por interesse, por valor já enraizado, por herança genética, as minhas filhas nas suas brincadeiras, interesses, no cuidado e carinho com que sempre se relacionaram, tinham sempre uma fortíssima envolvente musical. Nas músicas que lhes trauteava, nos brinquedos com música, até no software a música era um grande estímulo a que a mais nova reagia muito bem logo pelos 2 / 3 meses de vida.
Como uma criança que necessitava de um profundo trabalho de estimulação precoce, todos os estímulos do dia eram fundamentais. Chegava a tirá-la do berço para andar com ela a dançar e a cantar, numa emocionante entrega mútua.
Ambas foram crescendo, e com tanto estímulo auditivo e visual que recebiam, cedo despertaram para um mundo de sons, imagens, rotinas, emoções e conceitos. Depressa nos apercebemos que ambas eram a grande mais-valia uma da outra, e se a família já se tinha enriquecido com a chegada da primeira, com a chegada da mais nova a família ficou deveras iluminada.
Estes momentos lúdicos permitiram uma grande interacção familiar, e ganhamos todos!

Pelo Mundo Fora

PAIS-EM-REDE é um movimento cívico, de âmbito nacional, composto por “famílias especiais” e por cidadãos solidários com os objectivos de comunicar, discutir, organizar e propor soluções; promover uma progressiva qualidade de vida das pessoas com incapacidades e das suas famílias e mudar as mentalidades.
Esta é uma rede organizada em núcleos distritais, sem conotações partidárias, confessionais ou ideológicas para construir um diagnóstico rigoroso e actualizado das necessidades e recursos, através da recolha directa de testemunhos e do estabelecimento de parcerias com associações de pais, instituições com responsabilidade nesta área e universidades.
Disponível em: http://www.pais-em-rede.com/pdf/Projecto.pdf

Tratar duma Criança Com Trissomia21

As estatísticas dizem-nos que um em cada 800 a 1000 recém-nascidos são portadores de Trissomia 21 ou da Síndrome de Down, um distúrbio genético causado pela presença de três cópias do cromossoma 21 em vez das habituais duas. A Síndrome de Down está normalmente associada a dificuldades no âmbito do desenvolvimento físico e das capacidades cognitivas, assim como a diferenças na aparência facial e corporal.
Tratar de uma criança com trissomia 21 não é fácil, mas tratar de crianças “normais” também não é. O mais importante é o reconhecimento dessa criança como uma pessoa e não como um deficiente. Apesar do seu aspecto físico ser diferente das restantes crianças, isso não afecta a sua saúde. É verdade que as crianças com Síndrome de Down são intelectualmente diminuídos, mas apenas numa escala que vai de leve a moderado, o que significa apenas que a sua capacidade de aprendizagem é mais lenta do que a de uma pessoa “normal”.
As crianças com Trissomia 21 são mais susceptíveis a determinados problemas de saúde, por isso, a escolha imediata de um bom pediatra é fundamental. porque as crianças com este Síndrome podem ser afectados por defeitos congénitos do coração (que são aliás a sua principal causa de morte); dificuldades alimentares ou digestivas; falta de força muscular; doenças relacionadas com os ouvidos, nariz, garganta ou dentes; problemas de visão; disfunção da tiróide; e atrasos no seu crescimento e desenvolvimento cognitivo.
A intervenção precoce é essencial para diminuir os efeitos negativos que a Trissomia 21 pode ter no desenvolvimento da criança e deve ser iniciada o mais rápido possível, de preferência logo após o nascimento.
A frequência de um estabelecimento de ensino, público ou privado, é tão relevante como a participação nos programas de intervenção precoce. Para além da importância de uma educação, a experiência escolar ajuda uma criança com Trissomia 21 a desenvolver a sua própria identidade e a fortalecer a sua auto-estima e autoconfiança. Contactar com a sociedade, para além dos limites do lar, é fundamental para estimular as relações sociais e o envolvimento da criança com o seu próprio meio. Na escola, uma criança com Síndrome de Down pode, deve e vai adquirir competências académicas básicas como ler e escrever, tão bem como os restantes alunos. A única diferença é que pode demorar um pouco mais: enquanto as outras crianças aprendem a ler e a escrever em cerca de seis meses, uma criança com Síndrome de Down pode precisar de um ano ou mais. Independentemente disso, os estudos mostram que a educação pode produzir resultados excelentes e até inesperados nas crianças com Trissomia 21, daí a importância do empenho dos professores e dos pais.
Apesar destas crianças necessitarem de atenção e apoio extra, no seio da família, deve ter um papel tão activo como os seus irmãos, e ser tratada da mesma forma, ou seja, com naturalidade. Deve ensinar e ajudar a criança a evoluir, mas sem que ela se torne dependente, porque quanto mais a criança aprender a cuidar de si própria, melhores condições terá para enfrentar o futuro.


In Bem Cuidar

Utente do Mês: Esmeralda




Parabéns Esmeralda!!!
Este mês a nossa Esmeralda foi um exemplo a seguir! Elaborou com sucesso todas as actividades propostas pela equipa sempre com muito empenho, dedicação e amor, em especial, decorou a sua parte do assunto da dança como, também, as letras das canções. É importante dizer que aceitou, sem qualquer reserva, o seu andarilho que a ajudará a ser mais independente. É notável a sua postura perante a vida! Muito bem Esmeralda!!!

22.º Aniversário


No passado dia 15 de Janeiro a nossa Associação celebrou 22 anos de existência. Este dia foi marcado por uma festa/matança que se realizou na Casa do Povo das Lajes, estando presentes cerca de 215 pessoas. A noite foi assinalada pela boa disposição, pela alegria, e pelos óptimos “comes e bebes”! É de realçar que, nada disto teria sido possível se não fosse a ajuda imprescindível dos utentes, dos pais, dos auxiliares, dos amigos e dos patrocinadores. Foi sem dúvida uma mais valia a presença de todos e por isso mesmo UM MUITO OBRIGADO!!

Feliz 2010




Testemunho


Olá, eu sou o Eliseu, irmão da Esmeralda, estou aqui para vos dar a conhecer um pouco da sua história.
A Esmeralda nasceu à 42 anos, mais propriamente a 29 de Março de 1967. O que aparentava ser uma gravidez normal tornou-se algo que ninguém esperava, a Esmeralda nasceu com “problemas” e devido a isso a Esmeralda foi baptizada com apenas 2 ou 3 dias de vida, porque não sabiam se ela iria sobreviver e graças a Deus ela conseguiu.
Mas só aos 18 meses foi-lhe diagnosticada uma paralisia infantil, assim se dizia na altura. Ela não teve uma infância fácil, mas apesar de tudo, os meus pais fizeram tudo o que estava ao seu alcance para ela se tornar na mulher que é hoje. Não foi tarefa fácil porque não tiveram apoio algum.
Quando entrámos para a escola, nós os irmãos mais novos, levamo-la algumas vezes para ela tentar aprender algo, mas não tínhamos juízo para tal responsabilidade.
Quando o meu pai faleceu, há cerca de 13 anos, foi quando começou a ter algum apoio na fisioterapia e depois, mais tarde, na Associação.
A Esmeralda, apesar da sua incapacidade, sempre tentou fazer algo por ela, nunca ficou de braços cruzados, tanto na fala como a nível motor. Ela nunca se deixou levar pela doença. Ela é muito forte. Tem uma personalidade forte, é alegre e um pouco teimosa; quando erra, por vezes, não quer dar o braço a torcer. No geral, é sociável. Enfim, é como todos nós.
Todos os dias connosco são uma aventura; com alegria, surpresa ou até preocupação.
Ela gosta de ir para a fisioterapia e de ir para a Associação, pois são os momentos em que ela sente uma certa liberdade e são muito especiais para ela.
Ela adora dar um passeio, pintar, dançar, adora o Tony carreira (inclusive tem um autógrafo dele) e também adora passar momentos com as sobrinhas (principalmente dar banho à sobrinha que tem apenas 2 anos; os olhos da Esmeralda até brilham de tanta alegria) e quando pode ajuda a minha esposa na cozinha.
Mas nem tudo são coisas boas: a nossa vida deu uma volta de 360 graus.
Há cerca de um ano, a nossa mãe, Dora Lúcia, morreu num acidente de viação e, desde então, eu e o meu irmão e as nossas esposas tomámos a responsabilidade de ficar com a nossa Irmã. Foi uma mudança muito grande para todos, mas para ela foi mais difícil porque a nossa mãe era tudo para ela; eram a companhia uma da outra. Ela vive 6 meses por ano com cada irmão, ou seja, 2 meses em cada casa. Foi a maneira mais fácil não só para a adaptação da Esmeralda, mas também da adaptação da minha filha de 2 anos. Não tem sido muito fácil, mas a cada dia que passa conquistamos um novo triunfo. Não digo isso em relação à Esmeralda (a adaptação dela foi boa), mas sim em relação à minha filha.
A Esmeralda teve que adaptar-se ao nosso meio de vida, que é um pouco diferente do que ela estava habituada. Mas a Esmeralda é uma mulher que quando quer vence qualquer etapa e conseguiu.
Ela ficou muito chocada, triste e pensou o que seria dela a partir de então, mas graças a Deus, ela tem a nós que tentámos fazer o melhor que sabemos e podemos para lhe dar uma vida digna de que merece.
Posso dizer e são palavras da minha Irmã que ela neste momento se sente tranquila, feliz e sente-se à vontade com todos nós.
Por fim gostaria de agradecer à APACDPV por tudo o que fizeram e fazem pela Esmeralda, pelo apoio que têm dado não só a ela mas a nós também, porque foi algo que aconteceu que ninguém esperava e tentámos fazer o nosso melhor e se alguma vez errámos há que dar outra oportunidade porque ninguém é perfeito.


Irmão da Esmeralda

No Próximo Mês


Pessoas com deficiência, protagonizam série de TV


Estreiou na televisão britânica uma mini-série em que todos os actores têm uma deficiência física real e espera-se que esta série revolucione a forma como todos nós vemos os deficientes físicos.
Cast Offs ("Largados", em tradução livre) a ser exibido no Channel 4 , conta a história de um grupo de deficientes convidados a ir para uma ilha remota do litoral britânico e fazer parte de um reality show.
A série terá inicialmente apenas seis episódios. Cada um é protagonizado por cada uma das personagens: um jovem paraplégico , uma anã, uma grávida com deficiência auditiva, um cego, uma vítima do medicamento Talidomida e outra com querubismo.
Andrew Billen, do jornal The Times, conclui: "Cast Offs" poderá ser a primeira obra de ficção da TV que não pede que tenhamos pena do deficiente". E acrescenta: “Os deficientes não são nem mais nem menos problemáticos do que qualquer pessoa".


Ajudas.com

Brinquedos para crianças deficientes

Movidos pelo espírito natalício, o Grupo de Automação e Robótica da Universidade do Minho, em Guimarães, está a adaptar brinquedos para crianças com dificuldades motoras severas, para que estas crianças especiais possam brincar com eles, e que serão oferecidos no Natal.
Entre outras iniciativas, recebe brinquedos da Concentra, para oferecer a crianças com deficit cognitivo ou motor, depois de devidamente adaptados. Terminada a fase de adaptação, os brinquedos estão agora a ser entregues nas instituições.
Também a Associação de Turismo Acessível realizou uma acção de doação de brinquedos didácticos e interactivos adaptados a crianças e jovens portadores de deficiência motora e cognitiva nas escolas do concelho de Aveiro.
Ajudas.com

A Dica!


Surge agora uma nova marca de vestuário portuguesa, concebida em Portugal, que nasceu de um projecto da Universidade do Minho. Vendem roupa on-line e preparam-se para entrar no mercado americano.
Trata-se de roupa específica para pessoas com mobilidade reduzida, nomeadamente para quem utiliza uma cadeira de rodas, visto que os acabamentos têm em consideração que as pessoas em questão passam a maior parte do tempo sentadas.
A roupa é concebida à medida de cada pessoa, e contempla em casos específicos, facilidades para quem tem de utilizar algálias, sondas e outros meios necessários no seu quotidiano.
Para conhecerem melhor os produtos, acedam a http://www.weadapt.eu/.

O Amigo Especial




Era uma vez o Pedro, que tinha um vizinho muito seu amigo chamado João.
Num belo dia de sol, o João convidou o Pedro para um passeio surpresa. O Pedro estava ansioso! E durante o caminho perguntava: - Para onde vamos?
- Surpresa é surpresa!
Chegaram em frente do museu e o João guiou o seu amigo pela escada, explicando que estavam num museu de brinquedos.
- Uau! João ficou satisfeito ao ver a cara de felicidade do Pedro, porque o menino nunca tinha visitado um museu de brinquedos .
No meio de tantos brinquedos, o João pegou num e entregou ao Pedro, que, ao apalpá-lo, pulou de alegria dizendo que o conhecia, que era um pião!
E assim continuaram, o João a mostrar os brinquedos e o Pedro a adivinhá-los, até que o João convidou o Pedro para ir a sua casa e ele também adivinhou o lanche pelo cheiro e sabor. Porque este menino, mesmo sem ver, podia ver tudo com os olhos do coração, além de ter os outros sentidos muito apurados.
O João tinha muito orgulho de ter um amigo tão especial.



Daniela Bettencourt

O Bruno Chegou ao Natal a Conseguir ler!

Não consigo evitar a baba...
É verdade, contra algumas opiniões, lá fui eu inscrever o Bruno no 1º ciclo e este ano lectivo, lá esteve o menino inserido numa turma de ensino regular do 1º ano do 1º ciclo. (a professora de ensino especial já deu razão à mãe...). A meta para os meninos do 1º ano era, no Natal, estarem a ler algumas frases simples. As vogais, os ditongos e algumas consoantes: "L", "M", "T", "D", "P", e até já aprenderam o "C"!
O Tesourinho lá vai conseguindo com alguma dificuldade, alguma falta de vontade de fazer os deveres e de trabalhar, alguma teimosia, mas também muita vontade de vencer… Não acreditam que o meu Tesourinho lindo está a ler?
Vejam em: http// otesourinho.blogspot.com


O autismo não existe!


Não existe cura para autismo. Em lugar nenhum do mundo. Autistas, não precisam ser curados, precisam ser respeitados. O que precisamos é oferecer dignidade, habilitação e reabilitação para uma vida independente, com o máximo de autonomia possível. Na verdade, o autismo não existe. Quem existe são autistas que sofrem pela negação por parte de pais e profissionais, que não são aceites nas escolas e que não têm instituições que os apoiem na inclusão, que pagam caro por não cumprir as expectativas de uma sociedade, ou de uma família que esperava um filho "padrão", ou “normal”.
Neste sentido, a busca da cura do autismo é vã, deletéria e, muitas vezes, prejudicial quando colabora para aumentar o preconceito que afasta mais ainda o autista da aceitação por parte da sua família e da sociedade, dos seus direitos fundamentais e da sua dignidade inerente.
O que deve ser oferecido para o autista é a oportunidade de uma maior participação, contacto social, de construção da sua vida com maior independência possível, com o apoio da família e dos seus pares. Isto não significa tratar o autista ou autismo, nem buscar a cura. Isto é habilitação e reabilitação.


Alexandre Mapurunga

Utente do Mês: Emanuel


Este mês não poderíamos deixar de destacar o Emanuel, que acompanhou todos os colegas de forma exemplar nos preparativos para a Festa de Natal e manteve um bom comportamento em todas as rotinas e actividades já estabelecidas na Associação.
Muito Bem Emanuel!

A Festa de Natal




A Festa de Natal da APACDPV realizou-se no passado dia 22 de Dezembro na própria Associação.
Este ano, não poderia ter sido mais especial porque para além das actividades que os utentes já realizavam, como a preparação do lanche, os enfeites, etc., durante meses prepararam também o cenário e ensaiaram músicas e uma peça de teatro.
A culminar em beleza, este ano também foi especialmente importante a presença dos familiares e amigos num dia tão pleno de alegria e fraternidade.