terça-feira, 8 de junho de 2010

Prémio DARDOS


"Com o Prémio Dardos se reconhece os valores que cada blogueiro (a) mostra cada dia no seu empenho por transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras."

Recebemos esta distinção por parte do blog "Apenas.Paulina" (http://portalt21.blogspot.com/), devendo agora obedecer a 3 regras:
- Exibir a imagem do selo no blog.
- Exibir o link do blog que recebeu a indicação.
- Escolher 15 blogs para dar indicação e avisá-los.


Dia da Criança


Pelo Mundo Fora

Realizou-se em Cracóvia, entre 13 e 15 de Maio, a 5ª Conferência Europeia de Doenças Raras.
A Raríssimas fez-se representar através da sua Presidente, Paula Brito e Costa e da Coordenadora da helpline, Raquel Castro para a apresentação da Linha Rara nacional, lado a lado com dois dos serviços mais reputados a nível Europeu: Maladies Rares Info, França, e Center for Små Handicapgrupper, Dinamarca.
As três linhas de apoio deram a conhecer o enquadramento dos seus serviços, os seus métodos de trabalho, as boas práticas que seguem, assim como os seus indicadores de desempenho.
A Linha Rara conta actualmente com cerca de 600 patologias na sua base de doenças raras, e mais de 1100 pedidos, recebidos desde Fevereiro de 2009, encontrando-se ainda em fase de teste. O serviço será lançado em pleno brevemente.
A Linha Rara existe para escutar, informar e aconselhar no que toca a doenças raras e direitos dos seus portadores, respondendo em função das necessidades de todos os utentes quer se trate de doentes, familiares, amigos, profissionais de saúde ou de acção social, professores, estudantes, ou simples curiosos.
Poderá entrar em contacto com este serviço através do e-mail: linharara@rarissimas.pt

No Próximo Mês

A UNIPSI - Formação Avançada em Psicologia é uma unidade especificamente dedicada à formação em ciências psicológicas.
Cursos de Formação Continua
A UNIPSI coloca ao seu dispor uma vasta oferta de cursos de formação contínua, na sua globalidade abertos à população em geral, com especial destaque para psicólogos e profissionais de saúde, frequentemente disponíveis no formato Presencial, E-Learning ou Misto (B-Learning)
- Estruturas de Personalidade e Psicopatologia
- O Desenho e o Brincar na Criança
- Dificuldades de Aprendizagem
- Língua Gestual Portuguesa
- Outros Cursos

A Dica!

Nos sites seguintes poderá encontrar recursos educativos adequados para crianças e jovens com Autismo:
Recursos para o autismo
http://www.sensite.co.uk/approach/theme_4.html
Actividades para autistas
actividadesautistas.blogspot.com/
Partilha de experiências e trabalhos
partilharombroamigo.blogspot.com/PECS (Picture Exchange Communication Syste)
http://www.pecs.org.uk/
Imagens para colorir
www.coloring.com/pictures/choose.cdc
Recursos educativos 1.º ciclo
www.cantinhodateresa.net/corpo.htm
Actividades 1.º ciclo e pré-escolar
www.catraios.pt/
Rua Sésamo
http://www.sesameworkshop.org/
Passatempos, jogos educativos, colorir e multimédia
www.smartkids.com.br/
Actividades pré-escolar, 1.º e 2.º ciclo
http://www.junior.te.pt/
PECS (Picture Exchange Communication System)
http://www.autistas.org/pecs.htm
Associação Portuguesa de Síndrome de Asperger
http://www.apsa.org.pt/bin/PresentationLayer/home_00.aspx
Federação Portuguesa de Autismo
www.appda-lisboa.org.pt/federacao/
Banco de imagens gratuitas
www.picto.qc.ca/

Testemunho de uma mãe


Falar do meu filho Luís é uma alegria, porque ele é um rapaz muito amigo de todos.
Quando o Luís nasceu eu não notei nada nele, mas ao longo do tempo eu fui notando que o Luís era uma criança diferente das outras. O Luís era o meu oitavo filho e eu notei que ele era uma criança muito mole ao sentar.
Quando o Luís tinha 3 anos e meio eu fui com ele a um terapeuta da fala, que me disse que o Luís tinha dificuldade na fala e depois falei com uma senhora do ensino especial que me disse que era melhor por o Luís num colégio.
O Luís esteve no colégio de S. Lázaro dos 3 anos e meio até aos 7 anos, depois foi para a escola do Belo Jardim, mas tinha sempre apoio, uma hora e meia por dia, da escola das Amoreiras que era do ensino especial.
Por volta dos 9 anos veio uma médica do hospital pediátrico de Coimbra para o Luís fazer um exame electrónico e análises ao sangue e à urina.
O Luís foi comigo e com o Pai e foi aí que descobrimos o autismo. Daí para cá o Luís já fez algumas análises e está tudo bem com ele.
O Luís não toma medicação nenhuma, só quando vai ao médico, quando está doente.
Para mim que sou mãe e para os irmãos, principalmente a Débora e a Sandra que vivem em casa, o Luís adora-as. O Luís, para nós todos, é o nosso bebé, um bebé muito pesado, mas que adoramos.
Ele adora ir para a escola e gosta muito de andar na carrinha e adora todos os que trabalham ai na escola, e eu, que sou mãe, estou muito grata pelo apoio que vocês todos dão ao meu filho Luís e a todos os meninos.


Obrigada!

O Regresso dos Pais

Confesso que ia um bocado amedrontada. Afinal, ia entrevistar um dos homens responsáveis por um dos maiores escândalos educativos das últimas décadas, o homem que defendera a urgência do regresso ao poder dos pais contra os todo-poderosos filhos.
Acusado de tudo, de fascista para baixo, o pediatra líbio-francês Aldo Naouri diz que os pais se demitiram do seu papel de educadores e em vez disso se dedicam a satisfazer a criança, com o único desejo de se fazerem amar.
Diz que confundimos frustração com privação. Diz que transmitimos à criança que não só pode ter tudo como tem direito a tudo, içando-a ao topo do edifício familiar, onde ela nunca esteve e onde nunca deveria estar. Diz que um filho hoje não é criado para se tornar ele próprio, mas para gratificar e servir o narcisismo dos pais. Diz que estamos perante uma epidemia que encoraja os pais a seduzirem as crianças, tornando-as assim em seres obsessivos, inseguros, amorfos e emocionalmente ineptos, que não sabem gerir as suas pulsões e são incapazes de encontrar o seu lugar no mundo.
Em resumo, esperava que me recebesse com raios e coriscos, mas, em vez disso, recebeu-me com um sorriso e por entre gargalhadas, falou-se de coisas muito sérias, como aquilo que andamos a fazer às crianças. Ora leiam:
- Então, nada de democracia para as crianças?
- Não. É fundamental que estejam numa relação vertical: os pais em cima, as crianças em baixo. Porque há uma diferença entre educar e criar. Criar é dar-lhe os cuidados básicos, dar-lhe banho, alimentá-lo, etc. Educar é haver qualquer coisa que não existe e que é preciso formar. Por isso a criança não está nunca ao mesmo nível dos pais.
- As mães não se escandalizam com a mudança de hábitos que lhes aconselha?
- Nada disso. As mães estão petrificadas na sua angústia e precisam de se libertar. O que eu quero é que a criança seja para os pais uma fonte de prazer e felicidade, e não um foco de sofrimento e angústia, e para que isso aconteça, os pais têm de estar descontraídos.
- As nossas avós não viviam nessa angústia…
- Pois não. Mas viviam num mundo em que havia três tipos de ordem: Deus, Rei e pai. Esse tipo de ordem fazia com que existisse qualquer coisa que as transcendia. Hoje todo o tipo de transcendência desapareceu, e quem ficou no lugar de Deus? A criança. Às mães que põem o filho nesse altar, eu simplifico a tarefa: digo - Não se cansem dessa maneira. Não se preocupem assim. Ponham-se a vocês próprias em primeiro lugar. Acredito que vão ser capazes, porque é urgente: a bem das crianças, e a bem delas próprias. É preciso fazer as coisas de maneira tranquila, porque a mãe perfeita não existe, o pai perfeito não existe, a criança perfeita não existe.
- Mas as mães hoje têm uma vida tão difícil, é normal que se culpabilizem…
- Não é por trabalharem fora de casa que têm de se sentir culpadas. Peço às mães: lembrem-se do vosso primeiro amor. Quando não o viam durante três dias, morriam de saudades. Mas quando o voltavam a ver, assim que batiam os olhos nele era como se nunca se tivessem separado. Com as crianças, é exactamente igual. Quando tornam a encontrar a mãe, é como se ela nunca tivesse partido.
- Diz que os pais esqueceram o seu papel de educadores porque querem ser amados pelas crianças. Por que é que isto acontece?
- Como todas as crianças, tiveram conflitos com os pais. E como todas as crianças, amam-nos mas guardaram muitos ressentimentos. E não querem que os seus filhos tenham esse tipo de ressentimento em relação a eles. E pensam que a melhor maneira de o fazer é seduzir a criança para que ela o ame. O que é um enorme erro. Porque nesse momento, a relação vertical inverte-se. A hierarquia fica de pernas para o ar, e quando isso acontece, destruímos a criança.
- O problema é que as pessoas confundem autoridade com violência. Autoridade é fazer-se obedecer, não é dar uma palmada, que o senhor aliás desaprova.
- Completamente! Não aprovo palmadas de que género for, nem na mão nem no rabo. Ter autoridade não é agredir a criança. Ter autoridade é dizer: 'Quero isto', e esperar ser obedecido. Quero que faças isto porque eu disse, e pronto. É quando o pai ou a mãe não está seguro do seu poder que a criança tenta ir mais longe. Quando há uma decisão que é assumida pelos pais, ela cumpre-a.
- Uma terapeuta de casal dizia que as pessoas hoje não têm falta de erotismo, dirigem-no é todo para as crianças...
- Sem dúvida. E é isso que é urgente mudar. O slogan 'a criança acima de tudo' deve ser substituído por 'o casal acima de tudo'. A saúde física e psíquica das crianças fabrica-se na cama dos pais.
- Educou os seus filhos da forma que defende?
- Sim, sim, eu eduquei os meus três filhos tranquilamente. A autoridade significa serenidade, não violência. Ainda hoje, que eles já são mais do que adultos, nos reunimos às vezes para jantar.
E acrescenta:
- Uma ordem não tem de ser explicada, tem de ser executada. A explicação que é dada ao mesmo tempo que a ordem apaga a hierarquia. Se quiser explicar, só depois da ordem cumprida. A figura parental nunca, mas nunca, tem de se justificar perante o filho.

Para ler: 'Educar os Filhos', Aldo Naouri, Livros d'Hoje

Catarina Fonseca/ACTIVA 10 Fev. 2010

Utente do Mês: Jéssica


Este mês quem sobressaiu no que diz respeito ao seu desempenho foi a Jéssica.
Ao participar mais activamente na realização das actividades e colaborar nas rotinas diárias é a nossa utente do mês:
Boa Jéssica!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A Nossa Horta!

No passado dia 17 de Maio, iniciámos a plantação da nossa horta.
Desta forma pretendemos desenvolver e trabalhar com os utentes novas competências e conhecimentos, assim como o sentido de responsabilidade, a capacidade de esperar, trabalhar em equipa e cuidar para ver nascer os resultados.
Nesta fase inicial do projecto, semeámos alface , feijão verde, pimentão e ervilha.
Vejamos se conseguiremos fazer uma bela salada este Verão!