sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Contactos Úteis


APPT21
Rua Dr. José Espírito Santo,
Lote 49, Loja 1
1950-094 LISBOA
21 837 16 99
http://www.appt21.org.pt/
…………………………………………

Diferenças
Centro Comercial da Bela Vista
Chelas—Lisboa
218394222
218371699
...................................................


Pais 21
http://pais21.blogspot.com/
Pais21_appt21@googlegroups.com
………………………………………

Fundacion Iberoamericana Down 21
http://www.down21.org/index.asp
………………………………………

Ajudas.Com
938658556
portalajudas@gmail.comcarlafaria@ajudas.com
.................................................

INR-Instituto Nacional para a Reabilitação

Av. Conde de Valbom, 63
1069-178 Lisboa
Tel.: (+351) 21 792 95 00
Fax: (+351) 21 792 95 96
LINHA DIRECTA CIDADÃO/ DEFICIÊNCIA:
(+351) 21 795 95 45
e-mail:
inr@seg-social.pt

Escola Inclusiva


A Dica!

Com o objectivo de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos com dificuldades ou incapacidades (desde que iguais ou superiores a 60%), a TMN acaba de lançar, com o apoio da Fundação PT, o serviço comunicar.tmn Aladim, um tarifário de grupo que contempla chamadas, SMS, MMS e vídeo-chamadas grátis para números com o mesmo tarifário ou com o tarifário Moche, incluindo 1500 SMS grátis, por dia, para outros números TMN, sendo a mensalidade no valor de 4,95 euros. Os interessados deverão apresentar a cópia do BI, do NIF e do atestado Multiusos, atestando 60% de incapacidade nas lojas oficiais da TMN, ou nas Lojas PT—Telecom. Para mais informações poderão contactar a Fundação PT, através do número de telefone 800 206 206, das 9h às 19h.

No próximo mês

10 Out. Matosinhos:
Seminário - Treino de Competências Sociais no Autismo
APSA-Norte: 229515108

17 Out. Algarve:
3º Encontro: Ser Diferente, Crescer Autónomo…
APATRIS 21: 289 823 979

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Testemunho de uma mãe


Existe e continuará a existir uma grande necessidade de compreender o mundo das crianças com autismo. Como mãe de uma criança autista de 13 anos continuo a tentar compreender o seu mundo e ainda estou longe de o conhecer o suficiente mas gostaria de partilhar algumas coisas que compreendi ao longo destes anos.
O papel de mãe de um autista não é só ensinar/educar mas também APRENDER. Somos tanto educadores como estudantes, o modo como o meu filho compreende o que lhe transmito fez-me aprender o modo como posso transmiti-lo. Temos mundos diferentes mas o objectivo é aprender a ultrapassar as barreiras da comunicação. Sem comunicação não há aprendizagem!
Somos uma equipa. Todos. Pais, professores, educadores, familiares, amigos, etc. E como em todas as equipas o sucesso depende do trabalho de todos. Sem excepção. O que o meu filho aprende com o professor é tão importante como aquilo que aprende com o irmão ou com os primos.
Os autistas têm um modo diferente de pensar. É sabido, mas para os “normais” pensar é tão natural que nem nos apercebemos que os outros o possam fazer de modo diferente. Este modo diferente de pensar afecta a sua aprendizagem e devemos ensiná-lo de modo a respeitar aquilo que ele é: uma criança autista.
O comportamento de um autista é também uma forma de comunicação. Ninguém gosta das reacções ao comportamento negativo, portanto como pais, temos a obrigação de ver mais além e compreender a sua origem antes de reagirmos. Tantas vezes traduzem-se como sintoma de desconforto, não saber comunicar as suas necessidades ou não compreender o que esperam de dele.
O meu filho é uma criança. Olho para ele e vejo uma criança; não problemas, nem sintomas nem um ser humano com deficits. Tem a sua personalidade, o seu modo se pensar, ideias, sonhos e medos.
As crianças com autismo gostam de rotinas, hábitos repetitivos e têm dificuldade em sair da “zona de conforto” do seu mundo. Como mãe tenho o papel de o incentivar a descobrir novas coisas, a interagir com um mundo que lhe é esmagador e o amedronta. Só assim ele aprenderá a ter confiança em si próprio e ganhará interesse pelo que o rodeia.
Conhecem o provérbio chinês: “Não me dês peixe, ensina-me a pescar”? Pois é mesmo isso. Temos a tendência de proteger os filhos e fazer-lhes tudo, quer sejam autistas ou não. Tento ensinar o meu filho a ser capaz de tomar conta de si próprio e a interagir com as pessoas e o mundo em geral. Só assim ele será um adulto independente dentro do possível!
Finalmente e mais importante: Nunca tento fazer do meu filho uma pessoa normal. Ele não o é e agradece que o respeitem como tal! Adoro o modo como ele faz que não ouve o que lhe dizem sabendo que no fundo não lhe escapou nada! Adoro levá-lo a um novo local que parece não lhe dizer nada e contudo nunca mais se esquece do caminho para chegar lá.
É difícil ser mãe de um autista, dizem-me. Não, não é. É mais difícil fazer compreender aos outros como eles são e como funcionam. E depois o amor não tem nome, nacionalidade, filiação ou deficiência. É incondicional seja de um filho normal ou de um autista, sou uma felizarda pois tenho dos dois!


Mãe do Pedro

Pelo Mundo Fora

A III Olimpíada Iberoamericana Fides terminou em Bogotá, com 2000 desportistas sorridentes e orgulhosos do luzir das suas medalhas . No evento participaram desportistas com deficiência mental de dez países (Argentina, Canadá, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Porto Rico, Uruguai e Venezuela), que durante uma semana se uniram em torno dos ideais da solidariedade e da superação. Os desportistas competiram em atletismo, ciclismo, equitação, futebol, ginástica, natação, patinagem, softbol, ténis, artes marciais, entre outros, destacando-se como melhor o facto de nunca ter existido na actividade rivalidade. Os sorrisos e as felicitações não se fizeram esperar, estando a motivação e o apoio na ordem do dia.

In Elespectador.com

O que é o Autismo?

Existem meninos e meninas que não vêem o mundo como tu. E não estamos a falar de não ver como os cegos, mas sim de não interpretar as coisas como tu fazes, de não conseguir associar alguém que está a chorar à dor ou à tristeza, ou um riso à alegria, de não conseguir comunicar porque não liga as palavras ao que elas querem dizer. Estes meninos são autistas.
Estes meninos precisam de ajuda para fazer coisas que para ti são simples, não porque não se consigam mexer ou falar, mas porque o cérebro deles não é capaz de processar a informação necessária para fazer estas coisas. Mas existem diversos níveis de autismo, e os meninos com um autismo ligeiro, podem, com ajuda e apoio, aprender a fazer quase tudo e levar uma vida normal.
Todas as crianças com autismo têm sintomas diferentes, o que torna difícil diagnosticar o autismo. Um sintoma pode ser fácil de ver numa criança e não se ver noutra:
Dificuldade em relacionar-se com as outras pessoas: a maior parte das crianças autistas não gostam de ser olhadas nos olhos, nem que lhes toquem e preferem ficar sozinhas.
Dificuldades em falar e comunicar: cerca de 4 em cada 10 crianças autistas não conseguem falar ou apenas repetem o que lhes foi dito.
Não gostam de mudanças: as crianças com autismo gostam de rotinas, o que significa fazerem sempre as mesmas coisas da mesma maneira.
O autismo afecta cerca de 1 em cada 150 miúdos, mas ninguém sabe ainda qual a causa. O cérebro humano é muito complicado, por isso determinar a causa exacta do autismo é muito difícil. Infelizmente não existe cura para o autismo, mas os médicos, terapeutas, pais e professores podem ajudar as crianças com autismo a ultrapassar ou a ajustarem-se às dificuldades. Quanto mais cedo a criança começar a terapia para o autismo melhor.
Aprender a comunicar é um primeiro passo fundamental. Aprender a falar pode ser complicado para as crianças autistas, mas não é impossível. Muitos miúdos autistas percebem melhor as palavras quando as vêem, por isso os terapeutas ensinam os miúdos a comunicar com a ajuda de imagens ou mesmo com linguagem gestual (não confundas com a língua gestual dos surdos, aqui falamos mesmo do gesto). Os terapeutas também ensinam coisas que tu podes achar simples, como o cumprimentar uma pessoa, escovar os dentes, comer sozinho, etc. Existem também terapias próprias para crianças autistas que são mais activas e têm dificuldade estar sossegadas ou controlar o mau-humor. E por vezes, têm mesmo de tomar medicamentos.
Crianças com autismo ligeiro podem ir à escola, mas a maioria precisa de um apoio especial.


INR—Instituto Nacional Reabilitação

Utente do Mês: Elisabete

E já não era sem tempo!
Para alegria de todos nós e orgulho da própria Elisabete, esta foi eleita pela primeira vez a Utente do Mês!
Para tal, foi necessário provar ao longo de todo o mês de Setembro, que era detentora de um comportamento exemplar e digno de nota.

O Regresso




Depois de umas férias em grande estilo, a APACDPV reabriu as suas portas no início do mês de Setembro para receber com saudades os seus nove utentes veteranos e acolher com entusiasmo e alegria a Ana Teresa.
Conhecemos também uma nova amiga, a Marisa, que fará parte desta nossa grande família no início do próximo ano.
Férias passadas e rotinas relembradas, é tempo de regressar com força ao trabalho. Este ano, o currículo foi alargado e os utentes divididos em pequenos grupos, consoante três níveis de capacidade, para que todos possam contar com um pleno desenvolvimento das suas capacidades!