As línguas gestuais das pessoas surdas sempre foram vistas como uma linguagem rudimentar, um código inferior.
Uma vez que a Língua Gestual é uma Língua Visual, esta é transmitida pelo espaço tridimensional, em que a configuração, localização e orientação das mãos, o movimento corporal e a expressão facial ilustram todo o esplendor que os rodeia.
A LG possui, como qualquer língua oral, uma “Fonética” (mas em vez de sons articulados temos gestos articulados), uma “Fonologia”, um Léxico, uma Sintaxe, uma Semântica (efeitos regulares de significado das palavras e frases) e uma Pragmática (modos de utilização da língua adequados à Expressão individual e à comunicação entre pessoas) que lhe são próprias. “Uma língua é uma língua. Todas possuem uma gramática e uma comunidade de falantes nativos e uma cultura!”
A LG deve ser a primeira Língua da comunidade surda e em muito contribui para o pleno desenvolvimento e integração na sociedade. Para acabar com o isolamento a que esta comunidade está sujeita, os pais e famílias mais próximos devem infalivelmente aprender a comunicar com a criança. A recusa sistemática dos pais em fazê-lo, originará a segregação da criança que apenas olha o que se passa em seu redor, sorrindo, sem qualquer tipo de comunicação, promovendo danos psíquicos, agressividade e/ou acanhamento, deteriorando gravemente o seu desenvolvimento.
A Audição é comensurada em decibéis (dB), uma medida respeitante à intensidade do som. A zero decibéis corresponde a audição normal e uma perda auditiva até 25 decibéis não é vista como uma deficiência significativa. Quanto maior o número de decibéis essenciais para que uma pessoa responda ao som, maior a perda auditiva. Assim sendo, uma pessoa surda é aquela cuja audição falha acima de 70 decibéis, não conseguindo alcançar, sem ou com a utilização de um aparelho auditivo, a fala através do ouvido.
A surdez distingue-se, consoante o período em que surge, como Surdez pré-lingual, quando se nasce surdo ou perde-se a audição antes do desenvolvimento da fala e da linguagem; e Surdez pós-lingual, se a audição é perdida após o desenvolvimento espontâneo da fala e da linguagem.
Outorgar, logo que os sintomas da surdez são descobertos, que se empurre a comunicação oral à criança, com os sons que não entende e/ou não distingue, pode ser fatal para ela. Os ruídos e outras vibrações atrapalharão ainda mais a criança, diminuindo o seu desenvolvimento. “Quanto mais se insistir, pior para a criança. Vamos comunicar com as crianças através daquilo que a rodeia, aquilo que vê, que quer mexer, pedir, com que e com quem quer brincar.
Uma vez que a Língua Gestual é uma Língua Visual, esta é transmitida pelo espaço tridimensional, em que a configuração, localização e orientação das mãos, o movimento corporal e a expressão facial ilustram todo o esplendor que os rodeia.
A LG possui, como qualquer língua oral, uma “Fonética” (mas em vez de sons articulados temos gestos articulados), uma “Fonologia”, um Léxico, uma Sintaxe, uma Semântica (efeitos regulares de significado das palavras e frases) e uma Pragmática (modos de utilização da língua adequados à Expressão individual e à comunicação entre pessoas) que lhe são próprias. “Uma língua é uma língua. Todas possuem uma gramática e uma comunidade de falantes nativos e uma cultura!”
A LG deve ser a primeira Língua da comunidade surda e em muito contribui para o pleno desenvolvimento e integração na sociedade. Para acabar com o isolamento a que esta comunidade está sujeita, os pais e famílias mais próximos devem infalivelmente aprender a comunicar com a criança. A recusa sistemática dos pais em fazê-lo, originará a segregação da criança que apenas olha o que se passa em seu redor, sorrindo, sem qualquer tipo de comunicação, promovendo danos psíquicos, agressividade e/ou acanhamento, deteriorando gravemente o seu desenvolvimento.
A Audição é comensurada em decibéis (dB), uma medida respeitante à intensidade do som. A zero decibéis corresponde a audição normal e uma perda auditiva até 25 decibéis não é vista como uma deficiência significativa. Quanto maior o número de decibéis essenciais para que uma pessoa responda ao som, maior a perda auditiva. Assim sendo, uma pessoa surda é aquela cuja audição falha acima de 70 decibéis, não conseguindo alcançar, sem ou com a utilização de um aparelho auditivo, a fala através do ouvido.
A surdez distingue-se, consoante o período em que surge, como Surdez pré-lingual, quando se nasce surdo ou perde-se a audição antes do desenvolvimento da fala e da linguagem; e Surdez pós-lingual, se a audição é perdida após o desenvolvimento espontâneo da fala e da linguagem.
Outorgar, logo que os sintomas da surdez são descobertos, que se empurre a comunicação oral à criança, com os sons que não entende e/ou não distingue, pode ser fatal para ela. Os ruídos e outras vibrações atrapalharão ainda mais a criança, diminuindo o seu desenvolvimento. “Quanto mais se insistir, pior para a criança. Vamos comunicar com as crianças através daquilo que a rodeia, aquilo que vê, que quer mexer, pedir, com que e com quem quer brincar.
O desenvolvimento começa aqui, ou seja, através da VISÂO e não da AUDIÇÂO! Na altura certa e no tempo certo a criança começará a falar. O que conta à partida, é comunicar com a criança. Ensinando-lhe a transmitir o que deseja, ensinar-lhe a pedir, a brincar, etc… Mostra-lhe que é uma entre iguais!”1Para as crianças surdas a linguagem gestual, como língua natural, é um utensílio auxiliador da significação pela linguagem receptiva e expressiva. A linguagem escrita, quando desenvolvida, é um precioso auxiliar da memória.
Os meios que a pessoa surda utiliza para a comunicação podem ser a audição parcial ou quase nula, o conhecimento da língua oral falada e escrita e o conhecimento da leitura lábia. O ensino da criança surda deve começar pela sua Língua “materna”, prosseguindo com a escrita e só depois com a Língua oral do seu país (Comunicação Total ao serviço da educação bilingue/multicultural da criança surda), deixando-a comunicar livremente, sendo os ouvintes a aprender a comunicar com ela.
Os instrutores e monitores desta língua pertencem à comunidade surda e ensinam a comunidade ouvinte, que não conhece a língua de sinais, a criar uma ligação com os surdos. Os pais e professores dessas crianças têm a necessidade de aprender a LG e de aperfeiçoar o domínio desta Língua, para poderem comunicar com os seus filhos e alunos, educando-os como cidadãos responsáveis, cultos e produtivos. No caso dos intérpretes de LG existe a Língua Gestual Internacional, que serve para as pessoas surdas de diferentes países comunicarem entre si.
Os instrutores e monitores desta língua pertencem à comunidade surda e ensinam a comunidade ouvinte, que não conhece a língua de sinais, a criar uma ligação com os surdos. Os pais e professores dessas crianças têm a necessidade de aprender a LG e de aperfeiçoar o domínio desta Língua, para poderem comunicar com os seus filhos e alunos, educando-os como cidadãos responsáveis, cultos e produtivos. No caso dos intérpretes de LG existe a Língua Gestual Internacional, que serve para as pessoas surdas de diferentes países comunicarem entre si.
É incorrecto dizer-se Liguagem Gestual, diz-se Língua
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