Olá a todos, sou a mãe da Ana Teresa.
Fiquei apreensiva quando falaram no acantonamento, mas confesso ter sido uma experiência que não esquecerei, pois foi para mim, conquista de uma batalha, uma vez que a minha primeira reacção foi não consentir que ela pernoitasse longe de mim.
Nos dias 14 e 15, estive ansiosa, embora passe os dias longe dela, aqueles foram sentidos de forma diferente – era como se a minha menina não me pertencesse, mas sim a outras pessoas.
Ao anoitecer estava mesmo nervosa, não tinha que fazer, não havia a rotina de preparar o almoço para o dia seguinte, ajudá-la no banho e ir para a sua cama, até ela adormecer;
Para dormir já foi mais complicado, estive até à meia-noite de telemóvel na mão – parecia que me chamariam a qualquer momento, mas como tal não aconteceu, respirei fundo, acalmei-me e deitei-me. Acordei cerca das 4h00 e o meu pensamento voou logo até ao Porto Martins: Como estariam todos!!!... pensei logo a seguir que a Ana Teresa não tardaria a acordar e dizer que queria ir para a Praia ou coisa do género;
De manhã, que regra geral é de alguma agitação, estava a ser calma demais - graças a deus que, nesse dia já dormiria em casa, disse cá para comigo.
Desta experiência, concluí que este acantonamento foi bom para ambas:
- eu sentir-me segura em ter a minha filha com pessoas que a tratam bem e a respeitam;
- ela porque veio para casa com auto confiança bem mais vincada (cabeça bastante levantada, carregando a mochila), sinal que esteve bem e, estar longe da família e de casa, não teve impacto negativo mas sim, muito positivo.
Maria Teresa Tristão
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