O dia começou como um dia normal, mas quando chegou a hora que ela costuma chegar a casa é que me bateu que ela não vinha mais naquele dia.
Eu sabia que a Jéssica ia gostar porque não era a primeira vez que ela ficava fora de casa. À sete anos atrás, a Jéssica foi acampar durante uma semana para um parque de campismo próprio para crianças com deficiências.
A Jéssica naquela semana portou-se muito bem porque ela dá-se sempre bem com as pessoas que mostram gostar dela.
Quando chegou à noite, eu não resisti e tive de ligar para saber estava, tudo bem com ela, e como imaginava, a Jéssica estava na lua com as pessoas que ela gosta…
No dia seguinte quando acordei senti muita falta da Jéssica. Parecia que nunca mais chegava a hora de ir buscar a minha filha:
Quando cheguei à casa do Porto Martins, fiquei triste porque vi as crianças todas ansiosas para ver os seus pais, todos menos a Jéssica, mas também fiquei descansada sabendo que se um dia, infelizmente tiver que deixar a Jéssica, sei que ela vai ficar bem.
Quando a Jéssica regressou a casa, ela procurou logo as suas coisas. Parecia que ela não tinha feito nada diferente e que foi tudo normal.
Foi uma experiência maravilhosa e não me importava nada se voltasse acontecer.
Maria de Fátima
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